tag:blogger.com,1999:blog-964781139865263236.post1720648446853253582..comments2023-06-14T17:06:52.453-07:00Comments on DIÁLOGOS ANTROPOLÓGICOS: Encontro do Gerts - 28 de abril de 2011Frank Marconhttp://www.blogger.com/profile/04227040549605321992noreply@blogger.comBlogger8125tag:blogger.com,1999:blog-964781139865263236.post-36032159647066395492011-04-26T14:57:04.442-07:002011-04-26T14:57:04.442-07:00Sim, Diogo. Esse é meu principal objetivo, contemp...Sim, Diogo. Esse é meu principal objetivo, contemplar uma parcela dessa produção antropológica "nativa" sobre ayahuasca. Não se trata apenas de questionar o distanciamento, porque três décadas de estudos e de tomadas de posição estatal baseadas nesses estudos atestam que o distanciamento e o profissionalismo existe. Eu pretendo associar esse estranhamento factual a uma discussão de teoria antropológica para mensurar quanto da produção é fruto da visão nativa e quanto é resultado de transformações no interior da antropologia porque acredito que a relação entre a disciplina e o nativo opera transformações metodológicas que enriquecem o conhecimento sobre o grupo estudado. Em outras palavras, questionar o valor científico de um trabalho antropológico "nativo" apenas reflete antigos preconceitos positivistas com relação ás ciências humanas e sociais. Não quero focar o distanciamento como legitimador da pesquisa, mas sim a aplicabilidade funcional ímpar da antropologia nesses contextos em acelerada transformação.Felipe Araujohttps://www.blogger.com/profile/10920977604140068279noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-964781139865263236.post-79983587420088524512011-04-21T16:54:41.539-07:002011-04-21T16:54:41.539-07:00Olá caro Felipe!
Meu comentário repete, de certa f...Olá caro Felipe!<br />Meu comentário repete, de certa forma, o último comentário da Aline. Pois bem, pelo que entendi, você pretende observar a relação entre a ciência (fazer antropológico) e a religião, a participação de antropólogos no ritual de consumação da bebida.Como realizar uma pesquisa isenta de pessoalidade, se o pesquisador é parte ou faz parte do fato pesquisado? Será que seria necessário um exercício de distanciamento em relação ao objeto de sua análise, sob a pena dos resultados serem comprometidos? Abraço! Até mais!Diogo Monteirohttps://www.blogger.com/profile/12798472040406430920noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-964781139865263236.post-80410384977754304842011-04-20T22:42:33.688-07:002011-04-20T22:42:33.688-07:00Oi Aline!
Fazer esse recorte tem sido um grande d...Oi Aline!<br /><br />Fazer esse recorte tem sido um grande desafio, e a sua opinião, bem como a orientação de Frank e a experiência com os estudos e os membros do Gerts são fundamentais.Felipe Araujohttps://www.blogger.com/profile/10920977604140068279noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-964781139865263236.post-9115014785874116282011-04-20T14:35:33.776-07:002011-04-20T14:35:33.776-07:00Olá Felipe!
Pelo que entendi sua discussão perpass...Olá Felipe!<br />Pelo que entendi sua discussão perpassa pelo debate da "neutralidade científica", fazer social X fazer antropológico. Algo do tipo: como ser e fazer antropologia sendo ao mesmo tempo objeto da análise? Isso vai exigir de você um estudo epistemológico muito grande, principalmente pra que você possa fazer as diferenciações entre aquele que você vai pesquisar, até que ponto ele fala como antropólogo e até que ponto fala como sujeito daquela ação. <br />Com relação ao seu recorte, acho que você vai ter que especificar um pouco mais. Não dá, numa dissertação de mestrado, pra abranger o maior número possívelde entrevistados, principalmente em nível nacional. Sem contar que talvez não se trata de pegar grande número de entrevistados, mas de fazer um bom recorte e analisar bem os dados.Alinehttps://www.blogger.com/profile/17206351276722198533noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-964781139865263236.post-88126130298643130722011-04-20T09:23:55.949-07:002011-04-20T09:23:55.949-07:00Oi Frank! Eu acredito que existe uma diferença ent...Oi Frank! Eu acredito que existe uma diferença entre o "uso de drogas" e o "uso de uma substância psicoativa tradicionalmente contextualizada", e que essa diferenciação ainda não está devidamente pesquisada. Algumas leis reguladoras de psicoativos em diversos países têm reconhecido nessa "diferença estritamente religiosa", através de pesquisas multidisciplinares, a principal causa para legitimar a tradição dos usos. São "usos controlados" que beneficiam diversos aspectos da vida social (ao invés de causar destruição e morte, como imagina o senso comum ao associar algumas dessas práticas religiosas ao uso de "drogas"). Mas, como você já observou nas orientações, meus estudos em ciências sociais são muito recentes, não sinto que tenho o domínio de diversas categorias dos estudos pós-coloniais, talvez por isso meu objetivo teime em objetivar-se. <b> Meu problema geral de pesquisa diz respeito a "como os estudos pós-coloniais podem fornecer ferramentas para uma compreensão antropológica de uma categorização de 'uso estritamente religioso' que é vaga tanto nas leis como nos estudos sobre ayahuasca"</b>. Como acredito que o antropólogo ayahuasqueiro tem um acesso privilegiado na compreensão dessa "diferença", pela posição ambígua que ocupa, <b> pretendo explorar especificamente esse campo de produção antropológica "nativa" </b>. As possibilidades metodológicas aparentemente foram ampliadas a partir de um acesso recente que obtive e pretendo discutir melhor com você pessoalmente na orientação. Adiantando um pouco o assunto, penso em elaborar entrevistas com os antropólogos ayahuasqueiros para tentar vislumbrar aspectos da relação sui generis entre o contexto "religioso" e o acadêmico. O "uso estritamente religioso" é um ideal romântico que na prática não comporta o fenômeno de uso ritual da ayahuasca em sua totalidade, mas que pode apontar, muito embora o caráter ideológico, caminhos para o entendimento do uso "legítimo" e "sadio" de psicoativos que podem ser transpostos para políticas públicas mais eficientes com relação aos usos de diversas substâncias.<br /><br /><br />Esclareci ou compliquei?Felipe Araujohttps://www.blogger.com/profile/10920977604140068279noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-964781139865263236.post-74173766368625911832011-04-20T09:15:27.602-07:002011-04-20T09:15:27.602-07:00Este comentário foi removido pelo autor.Felipe Araujohttps://www.blogger.com/profile/10920977604140068279noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-964781139865263236.post-997076415148134872011-04-20T09:03:03.484-07:002011-04-20T09:03:03.484-07:00Este comentário foi removido pelo autor.Felipe Araujohttps://www.blogger.com/profile/10920977604140068279noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-964781139865263236.post-78885521826089965292011-04-20T05:12:37.209-07:002011-04-20T05:12:37.209-07:00Felipe, tenho um questionamento, na verdade uma pr...Felipe, tenho um questionamento, na verdade uma provocação para ver-lhe sistematizando as idéias. Objetivamente qual o seu problema de pesquisa? Seu objetivo geral? E como você está vendo as possibilidades metodológicas?Frank Marconhttps://www.blogger.com/profile/04227040549605321992noreply@blogger.com