A IV Semana de Antropologia da UFS contará com uma edição especial da Mostra Elas por Trás das Câmeras com foco em realizadoras sergipanas. Entre os dias 4 e 6 de maio, no canal do YouTube do evento, estarão disponíveis 10 curtas dirigidos ou codirigidos por mulheres que passaram pela Universidade Federal de Sergipe. A curadoria foi realizada pelas professoras Danielle de Noronha e Maíra Ezequiel e tem o objetivo de visibilizar e fomentar o cinema produzido e protagonizado por mulheres em Sergipe. Para assistir, acesse: https://bit.ly/elasportrasdascameras-sergipe
Conheça a programação:
A Água Não Flui Para Trás (Dir:
Dominique Mangueira)
Sinopse: Pequenas encenações,
performances, imagens de arquivo, fragmentos narrativos, reflexivos e poéticos
acerca da infância, da maternidade e do isolamento social, abordados a partir
do olhar subjetivo da diretora.
A Viagem de Bruna Bola (Dir.
Milena Araújo e Vivian Oliveira)
Sinopse: Bruna é uma bolinha
vermelha astronauta prestes a embarcar em sua primeira viagem espacial.
Cumprimentando o presidente com uma leve inclinação para frente, que é como as
bolas se cumprimentam no planeta Bolar, Bruna se despede do seu mundo, enquanto
caminha mais perto de seu sonho intergalático, viajando através das estrelas e
se aventurando em sua imaginação. A viagem de Bruna Bola é resultado do
trabalho final da matéria de Animação I, do curso de Cinema e Audiovisual da
Universidade Federal de Sergipe, finalizado em março de 2020.
Abjetas 288 (Dir. Julia da
Costa e Renata Mourão)
Sinopse: Em um futuro distópico,
Joana e Valenza fazem uma jornada à deriva por uma cidade nordestina. Através
da música eletrônica e trilha ruidosa, as personagens nas andanças pelas ruas,
performam o que sentem enquanto vivem nessa sociedade tentando entendê-la.
Abjetas 288 trata sobre territorialidades, identidades e meritocracia, tudo com
um tom irônico e se utilizando de elementos alegóricos que dialogam com a
história popular de Aracaju.
Babá Eletrônica (Dir. Carolen
Meneses e Sidjonathas Araújo)
Sinopse: O curta mostra como as
crianças estão à mercê da vigilância social para seguirem padrões que foram
historicamente construídos na sociedade.
Em Concha (Dir: Clecia Borges)
Sinopse: Sob o olhar voltado para
o isolamento social, transcreve-se através de imagens e uma narrativa poética
as “frestas” que aparecem como ponto de fuga e de criação nesse momento.
Mariana (Dir. Milena Araújo)
Sinopse: Após Rita, mãe de
Mariana, fugir de casa sem deixar explicações, a moça, de apenas 16 anos, se
torna a única mulher a trabalhar na casa e no bar de seu pai, espaço sufocante
e masculino. Assume também a função de escrivã de cartas e encomendas para as
pessoas da comunidade onde mora, tarefa antes prestada a bom gosto por sua mãe.
É através deste espaço entre as cartas e o bar que Mariana entra em contato com
as diferentes razões da fuga de Rita, e começa a traçar também o seu próprio
destino.
Não é Sobre Beleza (Dir. Amanda Nascimento, Céu Lima, Fannie Guimarães, Michael Roan e Matheus Souza)
Sinopse: É um projeto documental
que propõe uma análise sobre o que é belo e explana a disparidade entre o caos
do centro urbano e os profissionais de estética neste meio.
Ocupe a cidade (Dir. Thais
Ramos e Kaippe Reis)
Sinopse: Sinopse: O documentário
aborda as ocupações culturais em Aracaju tendo como base o evento Ensaio
Aberto, que aconteceu entre 2015 e 2016.
Pattaki (Dir. Everlane Moraes)
Sinopse: Na noite densa, quando a
lua sobe a maré, os seres presos no cotidiano da escassez de água, são
hipnotizados pelos poderes de Yemaya, a deusa do mar.
Proibido pisar na grama (Dir.
Letícia Lima de Almeida)
Sinopse: “Proibido pisar na
grama” é um curta documentário que aborda as questões e posições que o racismo
estrutural e institucional impõe à população negra brasileira, como o
condicionamento ao trabalho braçal, a criminalidade e a falta de acesso a
educação, é também uma mensagem de resistência.
Para mais informações sobre a Semana de Antropologia da UFS, acesse: https://semantufs.wordpress.com/