quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Processos de Identificação e Desigualdades nas Relações Étnico-Raciais, Intergeracionais e de Gênero

Sessão 01 - GT 03 (no Seminário Nacional de Sociologia da UFS) 

Sessão 02 - GT 03 (no Seminário Nacional de Sociologia da UFS)

Sessão 03 - GT 03 (no Seminário Nacional de Sociologia da UFS)

Sessão 04 - GT 03 (no Seminário Nacional de Sociologia da UFS)

(Acesse os links acima para acesso as gravações das sessões do GT). 

Desde o ano de 2016, com as mudanças políticas em vários país es e a ascensão de movimentos conservadores extremistas, que culminaram nas eleições brasileiras de 2018, vivemos uma série de retrocessos no que se refere às políticas, às práticas sociais e aos discursos promotores da igualdade, do respeito à diferença e dos direitos humanos, que afeta diferentes segmentos sociais, bem como o reconhecimento de suas existências e as diferentes formas de identificação social e de grupos étnicoraciais, de gênero e de idade, por exemplo. Ao mesmo tempo, emergem discursos e práticas identitárias com ênfases nacionalistas, que rotulam e desqualificam a pluralidade das identidades sociais, sua luta por reconhecimento, por participação social e por redistribuição. Neste sentido, atualmente, não apenas alguns segmentos sociais, mas também certos governos têm contribuído para o fenômeno de disputas em torno das perspectivas de identificação, buscando o esvaziamento e a aniquilação dos sentidos políticos, das solidariedades coletivas e dos simbolismos socialmente constituídos, a partir das relações de poder que provocam preconceitos, hierarquização, exclusão e desigualdades sociais. Pensando nesta reconfiguração das tensões identitárias nos últimos anos, pretendemos acolher neste GT trabalhos com diferentes recortes empíricos e propostas metodológicas que investiguem o tema dos processos identitários, especialmente aqueles que busquem avançar nas análises de compreensão deste fenômeno a partir do modo como são afetadas as relações étnico-raciais, intergeracionais e de gênero, incluindo aí suas interseccionalidades, e reflitam sobre como se aprofundam as desigualdades e as exclusões sociais nos últimos anos, como também trabalhos que visibilizem alternativas e experiências que se tencionam contra este fenômeno excludente.


 

Prof. Dr. Frank Marcon (PPGS/GERTs)

Prof. Dra. Danielle de Noronha (DCOS/GERTs)

Coordenadores do GT

terça-feira, 15 de setembro de 2020

ESTUDOS SOBRE JUVENTUDES

 



GRUPO DE TRABALHO SOBRE JUVENTUDES

 

Supervisão: Dr. Frank Nilton Marcon.

 

 

Coordenação:

Msc. Mateus Antonio de Almeida Neto

Msc. João Víctor Pinto Santana

 

 

Sessão 1: Considerando a clássica teoria sobre os estudos subculturais, a sessão 1 (intitulada: “Práticas e representações juvenis”) visa debater sobre as agências estetizadas que se verificam nas novas formas de protagonismo juvenil, como é o caso dos ativismos e protestos sociais que partem de um processo de socialização no universo digital. Portanto, entender as formas de acionamento, estetização, mobilização, sentidos de resistência e reivindicação se tornam essenciais nesse contexto.

 

Sessão 2: Buscando compreender o conceito de geração nas teorias sobre juventudes, bem como debater sobre o problema da juventude na sociedade moderna, a sessão 2 (sob o título: “Geração nas teorias sobre juventudes”) parte da premissa de que é necessário um aprofundamento acerca da teorização sobre os estudos geracionais na sociologia das juventudes.

 

Sessão 3: Tendo o objetivo de refletir sobre as diversas formas de precarização, nas esferas: simbólica, econômica e social, que envolvem a juventude contemporânea é importante dimensionar as facetas do fenômeno social denominado de: “juvenicídio moral”, bem como suas causas e efeitos na realidade prática e no estilo de vida dos jovens. 

Sessão 4: Sabe-se que a relação entre juventude e políticas públicas é um pilar fundamental na compreensão sociológica das juventudes. Por este motivo, a sessão 4 visa debater sobre as concepções sociológicas de juventude com a perspectiva de problematizar o alcance e efetividade de políticas de/para/com a(s) juventude(s), assim como a questionar a visão “romatizada” e, ao mesmo tempo, pejorativa, da relação entre juventude e política.

 

Roda de conversa: Na tentativa de proporcionar uma maior aproximação entre o espaço acadêmico (pós-graduação e graduação) e a comunidade, a proposta do GT Juventudes é realizar uma roda de conversa para debater o tema “Juventudes em tempos de pandemia e o universo digital”, por ser uma temática atual e que proporciona um olhar reflexivo sobre a juventude nesse contexto social de pandemia do coronavírus (covid-19). A pretensão dessa roda de conversa, portanto, é concluir o ciclo de debates teóricos com uma troca de experiência a partir das práticas dos jovens durante esse contexto de precarização social, ineficácia de políticas públicas e protagonismo social da juventude.

 

 

BIBLIOGRAFIA

·         Sessão 1 – Tema: “Práticas e representações juvenis”  (25/08/2020)

 

 

CLARKE, John. Estilo. In: HALL, Stuart; Jefferson , Tony (Eds.). Rituales de resistencia: subcultruas juveniles en la Gran Bretaña de postguerra. Primeira edición de Traficantes de Sueños. Traducción: A. Nicolás Miranda; Rodrigo O. Ottonello; Fernando Palazzolo. Madrid: Gráfica Lizara, 2014. pp. 271-291. 

 

MARCON, F. Agências Estetizadas, Geração Digital, Ativismos e Protestos no Brasil. In: PONTO URBE, v. 23, p. 1-19, 2018. 

 

 

·         Sessão 2 – Tema: “Geração nas teorias sobre juventudes” (29/09/2020)

 

MANNHEIM, Karl. O problema da juventude na sociedade moderna. In: Org. BRITO de, Sulamita. Sociologia da juventude, 1: da Europa de Marx à América Latina de hoje. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1968.  

 

FEIXA, Carles e LECCARDI, Carmem. O conceito de geração nas teorias sobre juventude. In: Revista Sociedade e Estadovolume 25, número 2 Maio / Agosto, 2010.  



·         Sessão 3 – Tema: “Juventudes e precariedades” (27/10/2020)

 

MARCON, F. Juventudes, precariedades e estetização: mobilidades, formas de trabalho e estilos de vida. In: MARCON, F.; NORONHA, D. P. D. Juventudes & Movimentos. Aracaju: Criação, 2018. p. 335-353

STRECKER, T.; BALLESTÉ, E.; FEIXA, C. El juvenicídio moral en España: antecedentes del concepto causas y efectos. In: CABASÉS, M. À.; PARDELL, A.; FEIXA, C. Jóvenes, trabajo y futuro. Valencia: Tirant Lo Blanch, 2018. p. 430-460.

 

 

·         Sessão 4 – Tema: “Juventudes e Políticas” (24/11/2020)

 

GROPPO, L. A. Juventudes e políticas públicas: comentários sobre as concepções sociológicas de juventude. Desidades: Revista eletrônica de divulgação científica da infância e juventude, Rio de Janeiro, N. 14. ano 5. Mar. 2017. Disponivel em: <https://revistas.ufrj.br/index.php/desidades/article/view/9574>. Acesso em: 15 Jun 2018.

AUGUSTO, Nuno Miguel. A juventude e a(s) política(s): Desinstitucionalização e individualização. Revista Crítica de Ciências Sociais, 81, 2012, Disponível em: <http://journals.openedition.org/rccs/658>.

 

 

Roda de conversa

·         Em novembro (data a confirmar) – realização de uma roda de conversa sobre o tema “Juventudes em tempos de pandemia e o universo digital”.

 


segunda-feira, 7 de setembro de 2020

Roda de Conversa sobre Relações Étnico-Raciais e a Pandemia: Enfrentamentos e Desafios

 



O evento ‘Relações Étnico-Raciais e a Pandemia: Enfrentamentos e Desafios’ é uma iniciativa do grupo de trabalho Relações Étnico-Raciais, vinculado ao Grupo de Estudos Culturais, Identidades e Relações Interétnicas - GERTs, da Universidade Federal de Sergipe. Neste eixo, temos discutidos as muitas interfaces das Relações Étnico-Raciais, pensando suas relações com a educação, com o território, com a saúde e a cultura. Nas discussões mantidas pelo grupo, decidimos elaborar algumas atividades onde pudéssemos partilhar com um grupo maior de pessoas alguns pontos que tem se apresentado como pauta da agenda pública e social, tais como a Pandemia da Covid – 19 que alterou a vidas de todas as pessoas em suas diversas ordens e níveis. Estamos dispostos a debater, em formato de roda de conversa, como a Pandemia e os efeitos da Covid – 19 tem influenciado e interpelado as Relações Étnico-Raciais.

Datas: 10/09 e 24/09  (Quintas-feiras) - às 15h

Programação:

10/09 – Saúde Mental na Pandemia: Impactos na População Negra

Convidadas: Thais Cardoso Araujo; Jouse Mara Ferreira Santos

Mediação: Yérsia Souza de Assis

24/09 – Comunidades Indígenas e a Pandemia: enfrentamentos, desafios e perspectivas

Convidadas: Rosi Waikon; Joziléia Daniza Jagso Kaingang

Mediação:  Diogo Francisco Cruz Monteiro


Participantes

Thais Cardoso Araujo é Téc. De Enfermagem intensivista( adulto e neonatal) há  20 anos/ Psicóloga clinica e social há  4 anos, Psicóloga voluntária  no MOPS ( Movimento Popular de Saúde), e mestranda em Antropologia pela UFS  e membra do Grupo Escrevivência da UFS.

Jouse Mara Ferreira Santos é Psicóloga e Ìyálòrìsà. Graduada pela Faculdade Pio Décimo. Aracaju/SE. Graduada em Naturopatia pelo Centro de Estudios Técnico Profesional y Formación Universitária de Sevilla/Espanha. Graduanda em Formação Pedagógica. Pós-graduada em Biofeedback com especialização em Neuroelectrofisiologia e Bioressonância pela Universitatea de Medicina si Farmacie Victor Babes Din Timisoara. Especialista em Direitos Infanto-Juvenis no Ambiente Escolar (Escola que Protege) pela Universidade Federal de Sergipe (UFS/CESAD). Técnica no Centro de Aperfeiçoamento e Formação Continuada da Educação (CEAFE/SEMED).

Yérsia Souza de Assis é Graduada em Ciências Sociais Bacharelado pela Universidade Federal de Sergipe Mestre pelo Núcleo de Pesquisa e Pós Graduação em Antropologia Social pela Universidade Federal de Sergipe; Doutoranda em Antropologia Social pela Universidade Federal de Santa Catarina; Realizou Doutorado Sanduíche na Universidade Agostinho Neto em 2017 (CAPES/AULP). .Atuou como pesquisadora Voluntária no projeto de parceria INCRA e NEAB -Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros, de nome: "Reconhecimento e Mapeamento de Comunidades Negras Rurais em Sergipe". Atuou como pesquisadora voluntária no projeto "Territórios de Axé - Mapeamentos dos terreiros da Grande Florianópolis". Membro do GERTS - Grupo de Estudos Culturas Relações Inter-étnicas e Identidades/ UFS; Membro do NEABí/UFS - Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas/UFS. Membro do NUER - Núcleo de Identidades e Relações Interétnicas/UFSC.

Rosi Waikon é Doutoranda em Antropologia Social na Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC Possui mestrado em Antropologia Social pela Universidade Federal do Amazonas (2013). Graduação em Licenciatura em Educação Infantil e Ensino Fundamental pela Universidade do Estado do Amazonas (2008), Graduação em Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Amazonas (2012) Tem experiência na área de Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: conhecimento indígena, reconto, fortalecimento das organizações e gestão.

Joziléia Daniza Jagso Kaingang é Doutoranda em Antropologia Social - Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. Mestra em Antropologia Social - Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC (2016). Coordenadora pedagógica da Licenciatura Intercultural Indígena - Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC (atual). Especialista em Educação de Jovens e Adultos Profissionalizantes - Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS (2012). Graduada em Geografia - Universidade Comunitária da Região de Chapecó - Unochapecó (2010). Experiência na área de Antropologia Social, com ênfase em interdisciplinar, nos temas: Mulheres indígenas, artes e língua indígena, saúde e sexualidade indígena e universidade

Diogo Francisco Cruz Monteiro é Doutorando em Antropologia pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal da Paraíba (PPGA-UFPB), possui graduação em História pela Universidade Federal de Sergipe (UFS) e em Pedagogia pelo Centro Universitário Braz Cubas; é mestre em Antropologia Social pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA) da UFS. Atua com pesquisas nos seguintes temas: livro didático, ensino de História, imagens e representações sobre indígenas, Historia indígena e do indigenismo. Professor colaborador dos cursos de Licenciatura Plena em História e em Pedagogia do Instituto de Formação e Educação Teológica (IFETE), onde leciona as disciplinas Antropologia Cultural, Antropologia da Educação, Teorias da História e Prática Curricular em Ensino de História. Professor Adjunto da Faculdade Pio Décimo, onde leciona as disciplinas Sociedade e Desenvolvimento Rural e Fundamentos sócio-antropológicos aplicados ao Direito. Compõe o Banco de Avaliadores do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - BASis INEP/MEC, avaliando a autorização de cursos de graduação. Sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe. Diretor da Associação Nacional de História, seção Sergipe (ANPUH-SE), nas gestões 2015-2016/2016-2018. Membro do Grupo de Estudos Culturais, Identidades e Relações Interétnicas (GERTS-UFS), do Grupo de Trabalho Os Índios na História (ANPUH-BR) e do grupo de pesquisa LAPA - Laboratório de Antropologia, Política e Comunicação, da UFPB.