sexta-feira, 30 de setembro de 2022

SEMINÁRIO INTERNACIONAL JUVENTUDE(S) E CIDADANIA

Este primeiro Seminário Internacional Juventude(s) e Cidadania promovido no âmbito da interlocução entre pesquisadores e estudantes de pós-graduação do CICS.NOVA, de Lisboa, e do GERTs/UFS, de Aracaju/SE,  será realizado de forma remota (on-line) nos dia 08/11/22 – 06/12/22 – 31/01/23 (10h BR e 13h PT) e contará com três sessões atravessando os seguintes temas: Culturas Juvenis em tempos digitais; Juventudes, cidades e poder; e Juventudes, Políticas Públicas e Sistemas de Justiça. Logo traremos maiores informações sobre as participações e como assistir ao seminário.

Inscrições abertas: 

https://www.sigaa.ufs.br/sigaa/public/extensao/paginaListaPeriodosInscricoesAtividadesPublico.jsf

Coordenadores:  

Frank Marcon (GERTs/UFS) e 

Ricardo Campos (CICS.NOVA, NOVA FCSH)  





08/11/2022 - Sessão I  

 

CULTURAS JUVENIS EM TEMPOS DIGITAIS  

 

Debatedores  

José Alberto Simões

Ricardo Campos  


Link Público: https://youtu.be/Lw_cZ7doS3g 

 

 Jovens (e) programadores(as): codando novos horizontes?   


Gabriela Losekan - Doutoranda em Sociologia PPGS/UFS  

 

Considerando a internet como cultura e artefato cultural e que os seus dispositivos tecnológicos são criados por pessoas, em contextos determinados e a partir de recursos específicos, propõe-se algumas reflexões sobre juventudes, trabalho e culturas digitais a partir das interações entre jovens programadores(as), observadas durante a Conferência Python Brasil 2021, um evento organizado anualmente por voluntários da comunidade da linguagem de programação Python no Brasil.  


O meu, o seu e o nosso feminismo: uma reflexão sobre o compartilhamento de experiências em canais feministas de YouTube  

 

Juliana Rodrigues - Doutoranda em Sociologia CICS.NOVA – Lisboa  

 

Na rede, os diversos feminismos assumem diferentes roupagens e apelos de acordo com o emissor da mensagem e do ambiente de mobilização. A presente comunicação propõe uma reflexão sobre as comunidades formadas nos canais de youtubers feministas brasileiras.  


Cultura juvenil, carreira musical e precariedades: o samba como um estilo de vida intergeracional  

 

Mateus Antonio de Almeida Neto - Doutorando em Sociologia PPGS/PPGS  

 

Este trabalho tem como objetivo fomentar o debate sobre experiências musicais ligadas ao samba como um estilo de vida intergeracional vivenciado por atores sociais que se consideram jovens e periféricos, e que buscam por meio do estilo uma carreira alternativa com potencialidade de empregabilidade e autonomia a contrapelo das relações de precariedades.  

 

 

06/12/2022 - Sessão II  

 

JUVENTUDES, CIDADES E PODER  

 

Debatedores  

Frank Marcon

Otávio Raposo  

 

Acesse: https://www.youtube.com/live/cBoKclzd1PU?feature=share

 

Juventudes, Musicalidades e Sociabilidades nos Paredões de Pagode da Bahia  

 

Saionara S. Andrade dos Passos - Doutoranda em Sociologia PPGS/UFS  

 

Música e Sociabilidades em territórios marcados pela precarização e pela violência. Reflexões sobre a problemática dos estilos de vida, das práticas e das representações juvenis na atual cena cultural do Recôncavo baiano, a luz da Sociologia das Juventudes.  

 

Es Ca Ta Cre: fabulações afrofuturistas do rap kriolu cantado por mulheres das periferias de Lisboa  

 

Gabriela Leal - Doutoranda em Estudos Urbanos. CICS/NOVA - Lisboa  

 

Percorrerei o percurso teórico-metodológico de minha pesquisa de doutoramento, onde investigo a dimensão epistemológica da vida urbana junto com rappers mulheres nas periferias de São Paulo e na Área Metropolitana de Lisboa (AML). Irei me deter no segundo contexto para apresentar resultados preliminares que traçam contornos das dimensões criativas e epistemológicas do rap kriolu cantado por mulheres. As narrativas e saberes produzidos por esta prática - simultaneamente urbana e estética - estão imbricados em experiências afro-diaspóricas múltiplas e fundam espaços transnacionais que fornecem ferramentas simbólicas, emocionais e sociais para suas protagonistas (re)criarem e (re)imaginarem a experiência urbana nas periferias da AML.  

 

Juventude Evangélica, Política e Território Periférico  

 

Florival José de Souza Filho - Doutorando em Sociologia PPGS/UFS  

 

Análise do processo de aproximação e inserção dos jovens moradores de periferia ao universo religioso cristão-evangélico, situando o território do bairro "Santa Maria", como lócus central da pesquisa em andamento. Nesse sentido, busco apresentar as interfaces que conduzem os/as jovens dessa periferia a tornarem-se membros ativos das Igrejas desse bairro e, assim, participando dos eventos, cultos e demais ações institucionais religiosas, formarem suas concepções políticas.  

 

31/01/2023 - Sessão III

 

JUVENTUDES, POLÍTICAS PÚBLICAS E SISTEMAS DE JUSTIÇA  

 

Debatedoras  

Maria João Leote de Carvalho  

Élida Braga


“JUVENTUDE VIVA?” A juventude negra brasileira entre o genocídio e o encarceramento em massa  

 

Lucas Vieira Santos Silva - Doutorando em Sociologia PPGS/UFS.  

 

Objetivo é de demostrar como se constituiu historicamente o sistema de justiça aplicado à juventude no Brasil, demonstrando como o racismo foi um elemento importante na constituição desse sistema e, consequentemente, no modo desigual de aplicação da punição para às juventudes de nosso país. Por fim, faço uma breve análise das políticas públicas aplicada a juventude durante o período do governo petista e o impacto de tais política na dinâmica dessa relação.  

 

Jovens, estrutura das oportunidades e equívocos conceptuais na construção de políticas públicas para o segmento juvenil em Cabo Verde  

 

Redy Wilson Andrade Duarte Lima - Instituto Superior de Ciências Jurídicas e Sociais, Cabo Verde e CICS.NOVA.FCSH, Doutorando em Estudos Urbanos  

 

Entre os anos de 2007 e 2018, 56,1% dos crimes participados à polícia tinham como autores jovens dos 16 aos 30 anos e a idade média da população carcerária em 2018 era de 32 anos. Estes números suportam o discurso institucional e de vários quadrantes da sociedade civil que toma os jovens como um problema social e por isso, alvo de um conjunto de medidas políticas com vista à sua domesticação. Esta comunicação tem como objetivo discutir os mecanismos de mobilização e adesão dos jovens nos gangues de rua e do narcotráfico, bem como apontar os equívocos conceptuais na construção das políticas públicas no setor da juventude e da segurança pública.  


One size does (not) fit all: a importância de uma intervenção responsiva ao género no sistema de justiça (juvenil)

Vera Duarte – Investigadora do CICS.NOVA – Pólo de Braga e Professora Auxiliar na Universidade da Maia - ISMAI

As discussões em torno da importância de uma intervenção responsiva ao género no sistema de justiça juvenil português, ainda que não sejam propriamente novas, são recentes e ainda com pouca expressão na investigação, na política e na intervenção, ao contrário do que acontece no contexto internacional, onde este diálogo tem sido feito a par de uma investigação que tem procurado demonstrar as idiossincrasias femininas nas expressões da transgressão. O objetivo desta comunicação é, neste sentido, refletir, a partir dos resultados de um projeto de investigação desenvolvido em parceria com a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, a importância de uma intervenção responsiva ao género no sistema de justiça (juvenil), problematizando a falta de consenso na resposta à questão: será que as diferenças de género justificam a utilização de avaliações de risco, instrumentos e intervenções diferenciadas?


Sistema de justiça e políticas públicas:  uma leitura a partir da criminologia crítica brasileira  

 

João Víctor Pinto Santana - Doutorando em Sociologia PPGS/UFS  

 

Atualmente, há uma crescente demanda pelo aumento do poder punitivo do Estado e este clamor social acaba atingindo significativa parcela da(s) juventude(s). Na América Latina tal cenário não é diferente. Partindo da realidade social brasileira, se faz necessário realizar um debate sobre o sistema de justiça, especialmente em relação às políticas públicas antipunitivistas (como é o caso da justiça restaurativa). Nesta perspectiva, o nosso ponto de partida é a compreensão da criminologia crítica como uma importante ferramenta de resistência ao punitivismo, através de uma leitura articulada entre projeções político-criminais e os anseios sociais dos movimentos de proteção de direitos humanos.   


 Painel em frente ao Centro de Juventude Carabanchel - Madrid. Fotografia de Frank Marcon (2022)




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